terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Anais Nin - do Diário, Vol. III

Parece-me que toda a minha criação é um esforço para tecer uma teia de relações com o mundo: teço-a continuamente porque uma vez ela foi rasgada. Mas tal como desejo que as teias sejam sempre verdadeiras, não sei como romper as que são falsas (...) Sinto como Dostoievski que o intelecto está na origem de tudo o que não é. Das falsidades. Prefiro a zona das paixões, mesmo com as tempestades (...)